Na última noite, sonhei
com a escola onde estudei quase a vida toda. Sem dúvida, foi a mais importante
para mim. Nela, fui extremamente motivada a praticar uma das atividades que
mais amo e que, desde cedo, já se manifestava em mim: escrever. Tenho um
respeito e um amor muito grande por este ato em minha vida, que me permite
manifestar amor pelos dedos.
Escrevo com o objetivo
de que as palavras toquem alguém, como me tocam inicialmente, e quando consigo
êxito, me sinto plenamente feliz. Amando e amada – processo essencial para todo
ser humano. Escrever é meu jeito de dizer “eu te amo” para a vida.
Despertei, esta manhã,
inebriada de amor, inesgotável inspiração que nunca sai de pauta, jamais sai de
moda. E, para escrever o texto de hoje, lembrei-me de tudo e todos que amo.
Prestei atenção ao que o amor nos provoca. Questionei se em alguns casos
tratava-se realmente de amor. E me deparei um jeito simples de testar: li sobre
as qualidades do amor, segundo a Psicologia, que trata do apego, do vínculo e
do
amor. O amor se
caracteriza por:
1-
representar importância vital;
2-
persistir com o tempo;
3-
e ser singular, ou seja, insubstituível.
Pensei nas pessoas e nas
atividades que tem importância vital para mim; cujo amor persiste, independentemente
dos meses e anos que se passam; e que, com certeza, seriam insubstituíveis.
Fiquei feliz ao me deparar com elas e confirmar o que, no íntimo, já sinto.
É impressionante
observar como o amor se abre para quem deseja amar. Basta a decisão de acolhê-lo
no coração para que ele entre, inunde e promova uma limpeza abençoada em nosso
interior, extinguindo, como que por encanto, sentimentos hostis e destrutivos.
Cuido? Importo-me?
Compartilho? Coopero? Mais um teste rápido… Se sim, então amo! Diagnóstico
essencial para seguir em frente, confiante na mais incrível experiência
subjetiva humana e nas transformações que decorrem dela. É pelas minhas mãos
que manifesto o amor.
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