Um
diplomata iraniano foi expulso do Ministério de Relações Exteriores do Irã após
uma investigação sobre acusações de abusos sexuais no Brasil, indicou nesta
segunda-feira o governo iraniano em um comunicado.
"Após
uma investigação sobre as infrações do funcionário da embaixada da República
Islâmica no Brasil, foi concluído que seu comportamento era contrário ao
regulamento administrativo e à conduta profissional e islâmica", afirmou o
texto.
"Por
esse motivo, foi condenado à expulsão do Ministério de Relações
Exteriores", acrescentou o comunicado.
O
diplomata, que estava em Brasília, teve que ir ao Irã durante a investigação.
Segundo
a imprensa brasileira, o diplomata foi acusado de ter acariciado quatro
meninas, todas entre 5 e 15 anos, na piscina de um exclusivo clube de Brasília
em meados de abril.
O homem foi detido por uma denúncia dos pais
da menina, mas a polícia teve que liberá-lo depois do interrogatório, seguindo
a Convenção de Viena, que protege os diplomatas.
As famílias das meninas quiseram linchar o
diplomata, que conseguiu escapar graças à intervenção dos seguranças do clube.
A embaixada do Irã em Brasília afirmou que o
assunto foi apenas "um mal entendido devido às diferenças culturais de
comportamento".
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