José
Carlos L. Poroca
Executivo
do segmento shopping centersjcporoca@uol.com.br
O aviso do título é necessário para que não se
diga que houve omissão, descuido ou negligência do autor. Também é importante
para prevenir os que não podem passar perto ou sentir o cheiro do glúten. Por
último, é necessário para informar a quem ainda não sabe que o glúten é uma
substância fibrosa e pegajosa muito utilizada na fabricação de pães, macarrão,
etc. Informo que desconhecia esse tal de glúten e só me interessei quando vi
repetidas vezes em algumas embalagens o aviso de "não contém glúten".
Outro grande responsável foi um documentário interessantíssimo que vi sobre a
história do macarrão e a extensão de sua fabricação na China e em toda a Ásia.
Vão pensar não estou levando o assunto a sério. Longe de mim esta
possibilidade. Sei que a intolerância ao glúten, além de produzir diarreias,
pode provocar reação que danifica o forro do intestino delgado e outros males.
O
que estou querendo levantar, mas não tenho conhecimento para tanto, é tentar
saber e comparar se o ocidental é menos resistente que o oriental. Estou me
referindo aos chineses, japoneses, coreanos, tailandeses, butaneses,
indonésios, etc. São bilhões de pessoas que se alimentam de macarrão de arroz
ou de trigo, este com glúten, usado para dar mais consistência e mais
resistência. Os caras são craques e conseguem produzir fios de macarrão com
mais de dois metros de comprimentos. Os macarrões asiáticos são ingeridos de
todas as formas e com centenas de acompanhamentos. Se acharem pouco, aí vai: o
macarrão também é usado em cerimônias religiosas, casamentos (fertilidade) e
aniversários (felicidades).
Quando
vi o documentário, o nariz indicou: ooops!. Primeiro, porque sou comedor de
macarrão e não sou chinês; segundo, porque cheguei à conclusão: estou morto e
os que convivem comigo pensam que estou vivo. Não vão espalhar por aí, posso
tirar algum proveito do meu estado de zumbi. Explico: se juntar as doenças que
aquele programa de domingo diz que temos (eu também), somadas às bactérias que
aquele médico famoso diz que carregamos (me too) e se adicionar a quantidade de
'bichinhos' que estão no nosso organismo, o coração parou há não sei quanto
tempo. Adiciono os riscos da ida ao trabalho, de ligar qualquer aparelho
doméstico, de ver o céu à noite e de ter que encarar um urubu de frente a mais
de 2.000 metros de altura.
Os
irmãozinhos chineses são mais espertos que os de cá. A cultura milenar ensinou
aos nativos de olhinhos puxados que o corpo precisa de sustento: aprenderam a
fazer macarrão com trigo original, com trigo sarraceno (mais escuro), com
arroz, com soja e com mais algo que desconheço. Adicionam ovo e algum(uns)
vegetal(is) que pode(m) ser plantado(s) e colhido(s) em terras altas ou baixas.
Síntese: alimentados. Na China, "não tem boquinha" nem bolsa disso ou
daquilo, afinal são mais de um bilhão de pessoas para comer todos os dias.
Agora, o melhor da história: sabem o que se faz com o produto descomido? -
Depois eu conto, acabou o espaço.
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