“Este
relatório fala diretamente à Rio+20. É um trabalho feito pelo PNUMA em nome das
Nações Unidas como uma contribuição para as discussões da Conferência. Fala
sobre um novo entendimento do ambientalismo no século XXI, mostrando fatos e
caminhos para o debate”, afirmou o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.
Ele também destacou que, se forem mantidas as atuais tendências de consumo de
recursos naturais, logo os governos precisarão “administrar níveis sem
precedentes de danos e degradação” e a solução pode estar na implementação
global do conceito de Economia Verde. No conteúdo do GEO-5 ainda estão destacados
estudos de caso e boas práticas já aplicadas pelo mundo e que são exemplos de
desenvolvimento sustentável e respeito ao meio ambiente.
Na
cerimônia de lançamento do GEO-5 estiveram presentes além do Diretor Executivo
do PNUMA, a Coordenadora Executiva da Conferência Rio+20, Henrietta Elizabeth
Thompson, a Chefe do Setor de Avaliação Científica do Programa, Fatoumata
Keita-Ouane, o Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e
Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, Carlos Nobre,
e o Secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Brasil, Carlos
Klink.
A
Coordenadora Executiva da ONU para a Rio+20, Henrietta Elizabeth Thompson,
considera que o GEO-5 é uma das mais importantes ferramentas para as discussões
sobre meio ambiente já feitas pela ONU. “Acredito que o lançamento desse
relatório deve significar aos países, empresas, cidadãos, líderes, o porquê de
estarmos aqui no Rio. O Geo-5 nos apresenta o atual estado do planeta e mostra
as consequências sociais, econômicas e ambientais se não tomarmos as decisões
apropriadas nos próximos dias. Esta Conferência pode ser a plataforma para
servir na transição do mundo para uma economia em que tenhamos maior respeito
aos recursos naturais e a forma com os consumimos, com um maior investimento em
capital humano, social e natural pensando no desenvolvimento que seja
sustentável”.
Especificamente
para o Brasil, o GEO-5 diz que o desafio abrange dois componentes. O primeiro
determina a busca de melhoria da qualidade de vida nas áreas já ocupadas,
sobretudo nas grandes áreas urbanas, onde as concentrações populacionais estão
degradando em ampla escala os recursos naturais (água, por exemplo). O segundo
desafio consiste em garantir a preservação e exploração consciente dos recursos
naturais restantes através da gestão sustentável desses recursos.
Após
o lançamento do GEO-5 foi realizado um debate com especialistas que
participaram do relatório.
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