Uma
verdadeira multidão tomou conta da Avenida Vieira Souto em Ipanema, neste
sábado, durante a passeata realizada com o objetivo de protestar contra a
criminalização do uso da cannabis sativa. Cerca de 10 mil pessoas caminharam,
durante uma tarde agradável na orla marítima da cidade, para pedir às
autoridades que legalizem a maconha. Os manifestantes, convocados pelo coletivo
Marcha da Maconha, usaram adereços de papelão que lembravam a popular folha de
cânhamo.
Fonte
da Polícia Militar, consultada por jornalistas, calculou em cerca de pouco mais
de dois mil o número de pessoas que participaram do protesto. Já o advogado
André Barros, integrante do coletivo, chegou a afirmar que mais de 10 mil
participantes integraram o ato, que aconteceu em ambiente festivo e contou com
o apoio de uma banda de música.
O
início da passeata estava previsto para as 16h20, um horário de forte valor
simbólico para os consumidores de cannabis que consideram que esse é a melhor
momento para o consumo de maconha. Os manifestantes pedem que o Supremo
Tribunal Federal do Brasil declare inconstitucional o artigo da lei que
tipifica como delito o cultivo e a posse da droga.
Enquanto
o funcionário público Álvaro Américo defendia a legalização da substância com
fins medicinais para combater os efeitos de doenças como o Alzheimer e o
câncer, a estudante universitária que preferiu se identificar apenas como
Camila disse acreditar que essa é a melhor fórmula para acabar com a violência
em áreas controladas pelo tráfico.
–
Agricultor não é traficante – afirmou um outro adepto à causa.
O
Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a convocação de manifestações em prol
da legalização da droga e o coletivo Marcha da Maconha, desde então, tem
organizado uma série de atos para chamar a atenção das autoridades e da
população para a necessidade de se legalizar o consumo da planta.
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