O
estudo, intitulado “Estimativa Global da OIT sobre Trabalho Forçado 2012″,
detalha as diferentes violações e a incidência nos setores da economia: 4,5
milhões (22%) são vítimas de exploração sexual forçada e 14,2 milhões (68%) são
vítimas de exploração do trabalho forçado em atividades econômicas como
agricultura, construção civil, trabalho doméstico ou industrial.
“Percorremos
um longo caminho nos últimos sete anos desde quando apresentamos as primeiras
estimativas sobre o número de pessoas em trabalho ou serviços forçados no
mundo. Também tivemos progresso ao assegurar que a maioria dos países tenham
uma legislação que penalize o trabalho forçado, o tráfico de seres humanos e as
práticas análogas à escravidão”, declarou Diretora do Programa Especial de Ação
para Combater o Trabalho Forçado da OIT, Beate Andrees.
Observando
a idade dos trabalhadores forçados, 5,5 milhões (26%) estão abaixo de 18 anos.
A região de Ásia e Pacífico apresenta o número mais alto de trabalhadores
forçados no mundo, com 11,7 milhões de vítimas (56 % do total geral), seguida
pela África, com 3,7 milhões (18%) e América Latina, com 1,8 milhão (9%).
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