A onda de ameças a grupos indígenas em Mato Grosso do Sul continua mesmo após o ataque a uma comunidade do município de Amambai na sexta-feira.
Índios do Mato Grosso do Sul estão sendo ameaçados e a Polícia Federal não tem condições de proteger mais uma aldeia
De acordo com uma índia Guarani-Kaiowá da Aldeia Taquara, no município de Júti, que pediu para não divulgar o nome por motivo de segurança, um grupo de pistoleiros ameaçou invadir a comunidade para matar o cacique Ládio Veron na madrugada desta terça-feira.
- Estou muito preocupada. Estou em outra aldeia com a minha mãe, mas consegui falar com o cacique. Ele disse que passaram vários carros grandes, um deles disse que volta à noite para tomar o acampamento. A nossa situação não está sendo fácil e a gente não sabe para quem pedir socorro”, disse a indígena à Agência Brasil por telefone.
Segundo ela, as ameaças estão cada vez mais fortes, pois existe uma lista das lideranças Guarani-Kaiowá que devem ser mortas por pistoleiros nos próximos dias. “Pedimos ajuda, mas tem uma chuva muito forte e ninguém entra lá [na aldeia] agora. Já liguei para a Polícia Federal, mas ela está dando proteção para outros seis líderes indígenas”.
Na sexta-feira, cerca de 40 pistoleiros atacaram o Acampamento Tekoha Guaiviry, no município de Amambai. Os índios disseram que o cacique Nísio Gomes foi morto e três moradores do acampamento sequestrados. Os Guarani Kaiowá garantiram que não vão sair do local mesmo sob risco de novos ataques.
Segundo ela, as ameaças estão cada vez mais fortes, pois existe uma lista das lideranças Guarani-Kaiowá que devem ser mortas por pistoleiros nos próximos dias. “Pedimos ajuda, mas tem uma chuva muito forte e ninguém entra lá [na aldeia] agora. Já liguei para a Polícia Federal, mas ela está dando proteção para outros seis líderes indígenas”.
Na sexta-feira, cerca de 40 pistoleiros atacaram o Acampamento Tekoha Guaiviry, no município de Amambai. Os índios disseram que o cacique Nísio Gomes foi morto e três moradores do acampamento sequestrados. Os Guarani Kaiowá garantiram que não vão sair do local mesmo sob risco de novos ataques.
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